As propostas de uma Reforma Política pleiteada pelos Movimentos Populares, Pastorais
Sociais e parte dos Partidos de Esquerda não entraram na ordem do dia, no Congresso Nacional. No segundo semestre de 2014, entidades como OAB, CNBB, CUT e outras Centrais Sindicais apostavam seus esforços numa reforma política com “a cara e o gosto do povo”, diante dos esquemas de corrupção que transformaram a política representativa num “toma lá dá cá”. Uma ampla participação popular frustrou-se. O que se viu foi o efeito contrário. Vitoriosa no segundo turno, em outubro de 2014, a presidente Dilma Rousseff não imaginava que a armadilha que lhe garantiu a apertada vitória iria desarmar-se contra si, meses depois. Uma orquestrada operação entrou em cena para afastá-la da presidência. Neste artigo, acenamos as mais diferentes candidaturas surgidas – vistas por nós como “balões de ensaios” – que serão apresentadas ao público no ano de 2018, após a mudança no tabuleiro do poder que alçou o “muito pior” Temer, se comparada à “ruim” Dilma. Todos prometendo tirar o país do atoleiro em que foi metido.
Professor em Teologia Bíblica, ITESP-SP. Possui mestrado pelo Instituto Católico de Paris
e doutorado pela PUC-RJ. É assessor da Escola de Fe e Politica em Guarulhos
e Secretário Regional da Campanha da Fraternidade, CNBB-Sul I
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